terça-feira, 13 de março de 2012
Relâmpagos de Eber Inácio - alguns trovões
Refaz a tatuagem que meu nome tem outra letra.
Vai distribuir filipeta para ouvir não quero.
A felicidade é uma lata para ser aberta com os dentes.
Ontem você conheceu o pior de mim e pra você eu sempre serei ontem.
Não sei agradar sei fazer couve.
Paciência de quem enche garrafa d’água.
Cada um tem o abdome que exerce.
Até as bonecas falam.
Estou chorando até com shampoo de criança.
Moto boy carrega milagres.
vc dias ferreira
e eu dias da cruz
Bem fez o peixe de não querer saber de andar.
Pessoa parada já é um perigo imagine ela se movimentando.
O mundo é feito de um monte de gente esquisita querendo a mesma coisa.
Se a semente brotasse de verdade o mundo seria melancia.
Você é dj?
Eu sou dj
Você é da música?
Não, eu sou dj
Disc jockey?
Não, eu sou de Jesus
Eu te amo num português mal falado.
Quando o mundo acabar estarei te esperando no passado da palavra amor.
Diz que me ama e estarei salvo.
Vai distribuir filipeta para ouvir não quero.
A felicidade é uma lata para ser aberta com os dentes.
Ontem você conheceu o pior de mim e pra você eu sempre serei ontem.
Não sei agradar sei fazer couve.
Paciência de quem enche garrafa d’água.
Cada um tem o abdome que exerce.
Até as bonecas falam.
Estou chorando até com shampoo de criança.
Moto boy carrega milagres.
vc dias ferreira
e eu dias da cruz
Bem fez o peixe de não querer saber de andar.
Pessoa parada já é um perigo imagine ela se movimentando.
O mundo é feito de um monte de gente esquisita querendo a mesma coisa.
Se a semente brotasse de verdade o mundo seria melancia.
Você é dj?
Eu sou dj
Você é da música?
Não, eu sou dj
Disc jockey?
Não, eu sou de Jesus
Eu te amo num português mal falado.
Quando o mundo acabar estarei te esperando no passado da palavra amor.
Diz que me ama e estarei salvo.
sexta-feira, 9 de março de 2012
RELÂMPAGOS
Release Relâmpagos
Relâmpagos é um jornal de distribuição gratuita, em que frases curtas, aforismos poéticos e imagens revelam um olhar particular e bem humorado sobre a vida cotidiana.
Parceria entre o poeta, ator, palhaço e dramaturgo Éber Inácio e o artista plástico Edir Martins.
Textos: Éber Inácio
Design: Edir Martins
Festa de lançamento dia 26 de março de 2012
Local: Teatro Municipal Maria Clara Machado ( Teatro do Planetário)
20 hs
Entrada franca
Relâmpagos é um jornal de distribuição gratuita, em que frases curtas, aforismos poéticos e imagens revelam um olhar particular e bem humorado sobre a vida cotidiana.
Parceria entre o poeta, ator, palhaço e dramaturgo Éber Inácio e o artista plástico Edir Martins.
Textos: Éber Inácio
Design: Edir Martins
Festa de lançamento dia 26 de março de 2012
Local: Teatro Municipal Maria Clara Machado ( Teatro do Planetário)
20 hs
Entrada franca
RELÂMPAGOS
o éber é um ator que escreve ou um poeta que atua ?
ele cria com a letra e o corpo. o éber se inventa.
seus aforismos são achados na rua. parecem inesgotáveis.
mas são mesmo notáveis. popular surreal elípticos.
deixam o freguês atônito. tal a impropriedade.
o éber é parceiro de cep onde deixava neguinho sonso
com o cabaré pé sujo e o grande hit “o chuveirinho do bidê” em parceria com edir martins
depois formou no “falapalavra”, o legendário grupo de poetas
e performers do cep 20.000 que circulou a partir de 2000 e volta
e meia, dá umas voltinhas. o éber é um craque em cena.
tem peças premiadas e é um dos baluartes do “teatro do nada”
que há uma década , faz o povo uivar com improvisos do
jogo teatral. Um dos fundadores do grupo de palhaços “roda gigante”.
ver o éber em cena é rara experiência. talvez uma das mais extremas
configurações de performance onde texto, corpo, gesto jogam juntos
para deflorar no espectador a concepção de uma vida boa e bela.
éber é a lavadeira mais devastadora desse mangue e o cara que
quer a poesia compacta como um soco. éber é a encarnação do assombro.
chacal
ele cria com a letra e o corpo. o éber se inventa.
seus aforismos são achados na rua. parecem inesgotáveis.
mas são mesmo notáveis. popular surreal elípticos.
deixam o freguês atônito. tal a impropriedade.
o éber é parceiro de cep onde deixava neguinho sonso
com o cabaré pé sujo e o grande hit “o chuveirinho do bidê” em parceria com edir martins
depois formou no “falapalavra”, o legendário grupo de poetas
e performers do cep 20.000 que circulou a partir de 2000 e volta
e meia, dá umas voltinhas. o éber é um craque em cena.
tem peças premiadas e é um dos baluartes do “teatro do nada”
que há uma década , faz o povo uivar com improvisos do
jogo teatral. Um dos fundadores do grupo de palhaços “roda gigante”.
ver o éber em cena é rara experiência. talvez uma das mais extremas
configurações de performance onde texto, corpo, gesto jogam juntos
para deflorar no espectador a concepção de uma vida boa e bela.
éber é a lavadeira mais devastadora desse mangue e o cara que
quer a poesia compacta como um soco. éber é a encarnação do assombro.
chacal
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